domingo, 24 de janeiro de 2010

a sensação foi a de um continuum, entrar em casa foi de novo absorver todas as coisas vividas ali... o reencontro foi forte e me marcou profundamente. foi duro perceber que ainda a amo e que nao posso ter esse amor. tambem nao posso deixar de ter tristeza porque ela decidiu romper daquela forma. mas ambas sabemos que nao havia e nao ha outro jeito, ela aqui e eu lá... um misto de emoçoes se encontra no meu ser e ainda tento absorver esse impacto, nao pensei q isso fosse acontecer... e a saudade aumenta porque a quero mais.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

afternoon in a cold dream

O almoço do dia a duas quadras da casa; vege burger with tea. De todas as casas onde fico, esta é a mais fria, nunca se esquenta. Ela deixou tudo preparado para mim e a cada hora me liga, por reconhecimento, fico mais um pouco e depois, as princesas pequeninas em outra casa me esperam... Sinto-me em viagem desde que cheguei, para cima e para baixo ocm uma pequena mochila. Reconheço tudo e me inibo. se o frio se for, um pouco meu corpo responderá. sun is coming up slowly...será?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

...

Definitivamente, um cruzamento de emoçoes... intensas e necessárias... cada rua, cada esquina, cada lugar marcado pelas lembranças... é bonito estar aqui, independentemente das tristezas. o surto de minha irma um dia antes da partida foi só o começo de uma longa e dolorida partida... espero que ela fique bem e que eu possa ficar...
.....
a cidade linda, apesar da chuva e do frio, as amigas e amigos um encanto...
...
lu e gabi: um porto seguro
....
donatella; um amor, só amor, puro amor.
...
ela: uma saudade.
....
miami: resolvido com tranquilidade

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

On the radio

" On the radio
We heard November Rain
That solo's really long
But it's a pretty song
We listened to it twice
'Cause the DJ was asleep
This is how it works
You're young until you're not
You love until you don't
You try until you can't
You laugh until you cry
You cry until you laugh
And everyone must breathe
Until their dying breath
No, this is how it works
You peer inside yourself
You take the things you like
And try to love the things you took
And then you take that love you made
And stick it into some
Someone else's heart
Pumping someone else's blood
And walking arm in arm
You hope it don't get harmed
But even if it does
You'll just do it all again
And on the radio
You hear November Rain
That solo's awful long
But it's a good refrain
You listen to it twice
'Cause the DJ is asleep
On the radio
(oh oh oh)
On the radio
On the radio - uh oh
On the radio - uh oh "

conversas com faxineira: melhor do que analista

Ela limpa a minha casa com cuidado, tentando decifrar-me e cuidar-me. Mora longe, num bairro pobre e violento, o marido a acompanha porque quando sai ainda está escuro, acho bonito como se preocupa com ela... eu me lembrei de quando, em outro país, eu cuidava de meninos e saía cedo de casa... Bem, ela perguntou quem era a menina das fotos e por que eu havia retirado-as do meu mural. Respondi que por agora eu estava triste e aquela menina era a culpada. De me fazer triste outra vez.Ela, então, disse que eu deveria deixar ali as fotos para me lembrar de nao confiar mai nessa "amiga"...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Foi definitivamente uma grande conversa, viva quem tem amigos. E depois, me consolando e rindo comigo do comentário: Faria bem um pouco de personalidade. Não tem opinião não?

.................................

Rilke

A Pantera
No Jardin des Plantes, Paris

De tanto olhar as grades seu olhar
esmoreceu e nada mais aferra.
Como se houvesse só grades na terra:
grades, apenas grades para olhar.

A onda andante e flexível do seu vulto
em círculos concêntricos decresce,
dança de força em torno a um ponto oculto
no qual um grande impulso se arrefece.

De vez em quando o fecho da pupila
se abre em silêncio. Uma imagem, então,
na tensa paz dos músculos se instila
para morrer no coração.

(Tradução: Augusto de Campos)

...

http://www.youtube.com/watch?v=mLdxu0PeAGY

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010





"marcas do que se foi/sonhos que vamos ter/ como todo dia nasce/obrigado amanhecer "


"Shimbalayê/quero ver o sol beijando o mar"

A vida Nova do Ano Novo






Ano novo... vida mais da mesma com a novidade da vida que chega. Lindo Reveillon, o branco salvaguardando a paz que utopias sangram-se por desejar...
Acho que o sol - e a lua- fez o mundo todo virar luz esses dias de maresia, malemolência, malandragem, música e ternura.
Muito se pode dizer, foi-se um ano difícil, mas com ele se foi também outras coisas... e agora, é só questão de tempo. Os projetos se encaminham, muito bem, por sinal. Falta a saúde se restabelecer...
Ontem, curiosamente, a despeito das surpresas que me chegam estilhaçando, o Caetano confirmou que em abril estará disposto a conhecer os meus amigos de lá e que os receberia feliz para um din sun, o café da manha chines que eu tanto falo... Nem houve tempo de dizer a Ela, razão principal do meu pedido... é a vida, uma tapa e uma flor... mas viva a vida e viva 2010 e viva o Caetano!!!!!!

domingo, 3 de janeiro de 2010

A paixão segundo GH:

“Agora preciso de tua mão, não para que eu não tenha medo, mas para que tu não tenhas medo. Sei que acreditar em tudo isso será, no começo, a tua grande solidão. Mas chegará o instante em que me darás a mão, não mais por solidão, mas como eu agora: por amor. Como eu, não terás medo de agregar-te à extrema doçura enérgica do Deus. Solidão é ter apenas o destino humano.
E a solidão é não precisar. Não precisar deixa um homem muito só, todo só. Ah, não precisar não isola a pessoa, a coisa precisa da coisa: basta ver o pinto andando pra ver que seu destino será aquilo que a carência fizer dele, seu destino é juntar-se como gotas de mercúrio, ele tenha em si próprio uma existência toda completa e redonda.
Ah, meu amor, não tenhas medo da carência: ela é o nosso maior destino. O amor é tão mais fatal do que eu havia pensado, o amor é tão inerente quanto a própria carência, e nós somos garantidos por uma necessidade que se renovará continuamente. O amor já está, está sempre. Falta apenas o golpe da graça - que se chama paixão. “
(p. 166)