quinta-feira, 11 de junho de 2009

waltz with Bashir

Yesterday, fui ao cinema da aliança francesa expiar as dores e o filme por mim escolhido me deixou impressionada. Fui sem saber quase nada, e estava dispersa, pensativa, mas ali fui completamente envolvida... ainda penso e voltarei a escrever sobre isso aqui. Tentei encontrar um link no youtube, mas não consegui um bom...
http://www.youtube.com/watch?v=zF1rRLrWlPA

Literatura Erótica: Anaïs Nin



Hoje estava num desses dias em que a solidão parece pesar. Então, fiquei entre voltar à casa depois de um café na padaria ou ir inventar necessidades para manter-me minimamente em público. Acabei indo a um shopping, por atender a esse propósito e por estar chovendo, o que dificultava passeios pela cidade mais languidos e condizentes com meu estado de espírito. E me dei conta de que, especialmente agora, odeios os shoppings. Bem, lá fui eu a uma livraria comprar o papel que me faltava e, claro, não resisti a comprar livros, ainda que cada dia mais caros. A escolha pela gula dos olhos foi pelo diário de Anais Nin.
Para quem não sabe, durante muito tempo, a autora francesa Anaïs Nin (1903-1976) foi conhecida apenas como a terceira ponta de um triângulo amoroso formado pelo escritor Henry Miller e a sua mulher, June.
Com o tempo, porém, Anaïs Nin destacou-se do “ménage à trois” e transformou-se num mito literário.

Atualmente, a autora ocupa um lugar de destaque em várias livrarias na Europa e nos Estados Unidos. Os estudos da sua obra não pararam de crescer, sobretudo os que tratam do seu enorme e sensual Diário, que começou a escrever aos onze anos e só parou quando a mrte a retirou de cena. O seu primeiro livro, um ensaio sobre o escritor inglês D.H. Lawrence, foi publicado em 1931, no mesmo ano em que encontrou Henry Miller e June, com quem passou a viver uma fascinante história de amor, sexo e troca intelectual. Note-se que a história deste triângulo amoroso foi interpretada por Maria de Medeiros na pele de Anaïs no filme norte-americano Henry and June.

Em 1940, em Nova Iorque, passou a escrever histórias eróticas, que ela dizia terem sido encomendadas por um colecionador. Para fazer os contos, convidava os seus amigos escritores para reuniões no seu apartamento, onde escreviam juntos as histórias. Anaïs Nin escreveu mais tarde que os encontros ocorriam como se ela fosse a “dona de uma casa de prostituição literária”. As cópias dos contos ficaram na gaveta e ela só decidiu publicá-los em 1976, o mesmo ano de sua morte, nas antologias Delta de Vênus Erótica e Pequenos Pássaros. Hoje, estes dois livros são referência da literatura erótica feminina. (fonte:kavorka)

um poema

II
al tiempo
mi yema llama-
ba lagrimeando

Huma al
Alejar-
se sufrida

dedo humeante
nao sin piélago

al tiempo
navegante

hoy aislado
Ceniciento

(a. b.)
sob o fio que pende do passado um sorriso e um fiapo de amor. linda, ela, a menina.

é sob a sombra que te busco... eu não canso de esperar a resposta que há duas semanas o meu coração espera e implora... não se sabe porquê, mas esse vazio de respostas não é fácil de suportar. ofereça-me a dor que com ela eu me entendo, dê-me por paz a resposta do que eres e o que esperas de mim...

e antes de finalizar o dia, me ache...

trecos


e tudo me lembra ela...

Já passaram-se meses, mais de um ano e a menina é outra agora. Ou, talvez, era. E por ela estava eu enamorada, desses enamoramentos que Drummond adivinhava um capaz: eu me vi novamente fiel, entregue, deseperadamente a sua espera sempre, achando-a a mais linda todo o tempo, e com ela fazendo mil planos... não sobrevivemos ao dia de Santo Antônio, amanhã, aqui dia dos namorados... mas, ai, menina, aqui te tenho e te amo. E porque você não sabe, e não vai saber, dos segredos que aqui vão, é que te digo bem de longe, em silêncio o mais absurdo porque estrondoso: eu te celebro, te beijo e te desejo, e te ofereço a luz toda do sol da sua terra. E, menina, você é sortuda...