terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ok, ok, viver ultrapassa qualquer entendimento como disse Clarice. Bem, eu não sei o que me deu, mas esperei muito mais dela do que ela pode ou quer, entao, era para ser um simples encontro, ela pediu que eu cozinhasse para ela a mesma iguaria que ha uma semana ofereci a umas amigas em comum. eu, cansada, disse que sim, desde que ela se encarregasse de me aclarar seus misterios. pois bem, ela trouxe erva e os baseados foram oferecidos enquanto escutávamos música e eu cozinhava. fumamos, com proporcoes distintas, levei a conversa para onde eu queria e ela nao correspondia. achei-a fraca e comecei a me sentir incomodada com sua presença. tentei lhe falar de algo que está por passar importante e tudo o que conseguiu foi deslumbrar-se. eu disse q precisava dar uma caminhada, que estava muito quente e eu tinha sede, precisava comprar água. era tarde, mas nao tanto. ela, gentil, disse que me acompanharia, sem saber q eu era que a estava acompanhando. na volta a casa, eu disse que tomaríamos um taxi, eu desceria em minha casa e ela seguiria. em seu olhar espantado e triste eu soube que ela começou a me entender.

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bem, eu tenho uma incubencia que me deixa há duas semanas exaltada. daria tudo para saber a opiniao da menina, ela ainda tem algo de mim que ninguém mais: a intimidade da arte. a sua particular maneira de ver o mudo me fascina, sempre me fascinou, da mesma forma que tem meu desprezo algumas outras coisas, e vice-versa. bem, o fato é que minha alma daria borboletas para saber da menina que caminho seria apropriado como o mais profícuo quando se tem de falar da vida de alguem que admiramos tanto artisticamente... nao é para falar da obra, nem mesmo da vida, mas do que outro alguem disse da vida desse alguém... for some reason, it's easy, but for me, for the intensity it has in my Life, I need to take a ride... mas que cruel é a vida depois de um baseado. E vou outra vez sobre a minha tarefa. Quase lá, quase.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Nao podia ser mais belo, já são quase dois anos sem vê-la e os caminhos nos levando para perto outra vez... estou fascinada com tudo que ela me conta e estou no momento adequado, estamos, para falar da vida que de tão longe que nos levou, já quase nos compôs outras... ai, ai, quase, quase

música do dia

"A Flor que vem me lembra
A Flor que é quase igual
A Flor que muito pensa
A Flor que fecha o Sol

Parece a mesma flor
Só muda o coração
Quando se unem são
A Flor que inspirou a canção"

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Retumbantes

"O resto a vida faz", eu ouvi ontem de uma amiga. Falávamos sobre o ano que se está findando, imbuídos que estávamos dessa coisa natalina esquisita. Não gosto de natal, eu disse, mas ela me fez admitir que gosto de algo do natal, que é óbvio e nem vale a pena citar. O fato é que, ao sair de casa para encontrar o grupo no Ponto 3, eu estava, sei lá, meio emocionada, remexida e quase sentimental. Havia escutado a voz daquela menina... e foi estranho, diferente do que eu pensava, mas talvez mais intenso... Preferi ir caminhando e recusei as caronas oferecidas. Noite linda, o mar belo iluminado por estrelas e uma parte da lua. Ouvia-se por todo canto a música dela, da M.G, uma coqueluche agora. Cheguei lá e justamente eu disse a todas e todos que a M. G passaria por lá. Foi uma tensão, delas. eu fiquei na minha. A tantas horas, M.G. passou, teve um dedo de prosa, me deu algo, conversamos e ela se foi. Foi um bafafá. Ciúmes, curiosidades, incredulidade. Depois, como se não bastasse, a anna bebeu demais e assim que seu namorado se foi, começou a me pegar, qquerer me abraçar, falava muito, e começou a ficar perto e insinuar-se. A R. ficou surpresa, o Rodrigo também. Todas me cravaram de especulações, divertidas algumas, tristes outras. Eu me vi cercada por interesses variados e quis supor que é meu jeito de me esconder que as atiça. o final foi também uma surpresa, chegou a Gic e sentou-se na nossa mesa. pediu seu whisky com gelo, fumou. Me disse que tinha uma proposta de trabalho, outra, que tinha visto o programa, que andava lendo as colunas. Reagi bem e traqnüila, acertamos uma conversa para depois do ano novo, mas eu fui sincera e disse que não dou conta de mais nada, que tenho muito trabalho e que isso me tira o sono... e que eu quero viajar!!! os países já acertados. o momento foi bonito, as amigas me curtindo, me cuidando, dizendo que eu estava com um ar blazé. algumas reclamando do meu sumiço, outras felizes por ver-me mais a miúdo. o bruno, artista MUITo talentoso, me presenteou com uma de suas obras. fiquei emocionada... outro que inisitiu no meu ar blazé... Gostei, e continuei na minha. Mais tarde ainda, uma mensagem de J. outra festa em outra banda. não fui. Para surpresa de todos e todas, peguei a carona com a rachel, me sentindo cansada, com tantas responsabilidades, tanto por fazer, mas feliz, acho, com o resultado de meu trabalho, com os projetos, com os amigos. Em tudo isso, um canto ainda inabitado. Senti, como sempre, saudades dela. E dormi olhando a sua foto que paira sobre a minha parede. mas, como o curta que vi, é nesse passado que está, quiça, a morte que temo. agora, viva a vida e a renovação.estou positiva hoje. é o natal.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

ao tempo...

A divisão do dia em mil, reajo ao trabalho de forma intensa, como sob o efeito de uma droga. Gosto, é o que me mantém, mas, sinto-me, às, vezes vedada, sem poder ver as cartas sobre a mesa, fujo do que parece problema, ainda que esteja tudo claro para mim. Ai, caramba, como disse Roberto Carlos: "retalhos tão pequeno de nós dois/ Em coisas muito grande pra esquecer..."

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..."Posso ver as fotos dessa máquina?"
Podia, mas as perguntas deixaram-na sem, talvez, respostas.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Merveilleux!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O esforço do trabalho sendo recompensado, a responsabilidade aumentando como forma de reconhecimento, o mundo me esperando. O jantar com Caetano uma surpresa, a sagacidade da M G uma afronta. As férias e o frio me esperando em aeroportos do mundo... quase, quase!!! ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Amor, amor



"Eu vou esperar você, eu sonhei com você. Você ama ainda a Donatella? eu te amo".
Meu amor, sim, eu amo você, princesa. E vamos brincar muito, muito, muito.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mil e uma

Eu sobrevivi a ... Orlan! ay, que felicidad, mais una etapa cumprida, mas um passo alcançado, mais um ritual compartilhado e mais um big passo dado! Foi intenso tudo, desgastante, sofrido, mas o resultado foi reconfortante... quase livre, ainda falta, ainda falta...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

sem

Porque com todos esses problemas, todos de uma só vez, chegando é que vejo o quão raso é o vôo. Vou ter meu dia de violenta tensão, vou enfrentar a todos, vai vir a noite e a lua cheia e vou admitir que sim, quero carinho e atenção e que o autoisolamento não faz tanto sentido assim, afinal, para onde se vai? para nenhuma parte. Foi difícil ontem, muito, vai ser dez vezes pior o dia de hoje, o dia 11 e depois, quem sabe, se eu superar todo o estress, eu sorrio para o que vem. Agora, encaro isso ocm força, sozinha e recusando o que posso, na minha passagem deixo-me livre e livre sinto tudo o que sou e quero. Que os deuses me acompanhem hoje e amanha e me deixem sair vitoriosa dessa densa situação.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

o que vem e um não tem...



Ai, a menina está por fazer anos, aquela menina de outrora... Esperando a vida seguir eu vou seguindo, mas celebrarei, menina, um rastro do que ficou com saudade... aquela que quando parece fenecer, cresce e me arrebenta. É com ela, a saudade que persiste em meio às dores, que estou programando uma festa sem presença, mas com direito a brinde, desejos de que sua vida se mostre cada vez melhor, você cada vez mais pronta e forte, se descobrindo como nunca. A imaginação persiste, os desejos não ficam atrás... sem qualquer vestígio ou rastro, sigo, menina, com aquela menina que há um ano recebia flores... eu, então, no assombro da nova vida temia estar sem a menina, a mesma que fez as escolhas de seus desejos. Com o desejar de muito eu fico. E com a festa que programarei para um dia de lua cheia... aqui e ali, na minha cabeça, na minha alma. Contigo.
Argentina, São Paulo,México, Estados Unidos.Ecuador. Janeiro-fevereiro-março. Então, Almodovar, Pedro, Lucrecia, Adrien, Martin, Nat, Carla, Tere, Cari, W, M, L. Aiii que ansiedad. Mas quero que seja lento, para curtir com calma todos os momentos do devir. As antecipacoes sao os melhores momentos, gozos do sonhar e do ato memso de desejar. Eu e o mundo multiplicado. E saudades dela.
Foi enquanto andava os seis quilômetros sob a lua em direção a casa que me dei conta de que há muito tempo não olhava o céu. O percurso, muito mais longo porque sob o medo, foi uma viagem a uma outra casa, a um ninho que antes era meu mundo sagrado. Sentei-me diante da mesma janela e aos poucos fui reclinando-me na mesma cama, enquanto lá fora as árvores me embalavam no mais tranquilo movimento. Mesmo em sua fúria, quando havia ventos fortes, elas estavam ali, comigo,sempre eu e elas... Claro que a tristeza veio junto também. E lágrimas que foram jogadas fora logo. Sentei-me numa calçada a desejar um sorvete de casquinha. Uma pessoa me alertou. Saí caminhando com pressa e tristeza. A merda do sorvete de casquinha não encontrei. E ao chegar a esquina da minha casa, sob a lua, sentei-me num bar à beira da praia, pedi uma cerveja e telefonei de meu celular.