quinta-feira, 29 de outubro de 2009


A grande pergunta da noite foi "como, então, transformar?". Incrível ter percebido que meu desprezo pelos demais ali tinha raiz na minha própria dificuldade de acreditar. O primeiro veredicto veio dos estudantes, concluindo a mesa: O que queremos estudando o "outro"? nem mesmo o admitimos em nossas vidas. Outro, para nós, é imagem de espelho, puro reflexo. Depois, já mais tarde e entre os que não tinham nada a ver, outra: O "ser" político está na moda. Para fechar, tive raiva de todas e todos ali, e fiquei, depois da frustração passar, com a frase da minha editora-chefe NV: Eu preciso urgentemente ver alguma coisa pop. Não tem mais cabeça para esses papos-cabeça, filme de arte, festival de teatro. Alguém quer ir ver Tarantino comigo?... não pude deixar de gargalhar e concordar... e, ao final, eu digo uma palavra, sem intenção, sem duplo sentido, sem nada, pensando apenas no som: baratas...

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