segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Arrumação

É no meio do redemoinho, do excesso de trabalho e necessidade de lucidez que encontro as interrogações atrasadas, as dúvidas do futuro, os impasses do amor... Absurdo pensar que tudo se desfaz, deixando o vazio como marcas. "O nada é a plenitude", ouvi da L ontem. Olhei-a espantada com sua ausência da vida. Pensei na menina de agora, a da música, que sem querer espanta-me também, inversamente, pela proximidade a qual me chega. Sem retirar um décimo do que vivi com o que seria, finalmente, meu grande achado da vida, o amor que me prometeram em sonhos, diria que a cada dia se distancia a roda incerta...

2 comentários:

Anônimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=4qaMPz1sjLc

fala, menina! disse...

... Estas madrugadas têm sido das que antes me chegavam, por diferentes razões, mas igualmente povoadas: de trabalho, de ilusão, de sonhos, de saudades. Esta tem sido uma provação severa, para mim, para você, para esse tempo novo da minha cabeça. Obrigada pela surpresa que meus olhos encontraram ontem. Do cansaço, eles se iluminaram indo à ternura do que via... "elas", lindas, me fizeram sentir de algum modo querida, mas querida desse outro jeito bonito, o do detalhe furtivo, da surpresa de ser pensada em um detalhe de um dia que se transforma em algo assim. Fui presenteada pela lembrança terna e secreta, a surpresa de seus olhos ausentes nelas. Gracias. E tenha um pouco de paciência, essa fase passa, esse trabalho passa, esse tumulto finda :) One more day :)